Um motivo: 
Fará parte da vida de 704 mil pessoas em 2023 como novo diagnóstico no Brasil - E cerca de 1,5 milhão de pessoas convivem com ele, diariamente, nos últimos cinco anos! No mundo são cerca de 50 milhões de pessoas! Estas pessoas precisam se sentir cuidadas e integradas às suas VIDAS.

Agora pense nos familiares, amigos, vizinhos, colegas de trabalho, e mesmo nas pessoas que direta ou indiretamente convivem com estes pacientes. Compreende o número de pessoas impactadas pela doença, direta ou indiretamente, e que em maior ou menos grau, serão impactadas por este diagnóstico e na maioria das vezes não sabem muito como agir?

Ainda é uma doença MUITO estigmatizada
Ao pensar em câncer, qual a imagem que vem à sua cabeça? Agora pense na hipertensão, diabetes, infarto do miocárdio. Porque tamanha diferença? Se você olhar para as taxas de mortalidade, verá que estas doença estão acima do câncer. Mas o câncer tem estigmas, está relacionado a medos muito intensos e arraigados em nossa cultura, em nosso inconsciente. O tratamento vem progredindo rapidamente e apesar disso, na mente das pessoas a palavra câncer segue como uma sentença.

80% das pessoas vai lidar com um amigo ou parente com câncer - ou ela mesma vai enfrentá-lo
E vai ser difícil, não vai saber como agir direito, o que falar, o que não falar, como ajudar. Muitas vezes vai evitar todo e qualquer encontro com esta situação - e até mesmo com essa pessoa, trazendo mais dor e sofrimento. A boa noítica é que isso é modificável - e tem um potencial de fazer um bem enorme ao mundo!

 A vida é um contínuo - passamos por fases, e tentamos criar categorias, classificações para facilitar nossa apreensão do mundo
Então, a distinção entre tratamento paliativo ou curativo não faz tanta diferença se avaliada por este ângulo. Todos queremos viver mais e melhor. Não é natural distinguir as pessoas com base nestas duas categorias.

Vamos nos preocupar com a vida, que seja  vivida em sua máxima potência seja qual fase estivermos passando.